Gala dos Globos de Ouro



XIV Gala dos Globos de Ouro da SIC
www.sic.pt

Entrega do globo para Melhor Intérprete Individual
17 Maio 2009

Mariza vence Globo de Ouro



www.cotonete.clix.pt, 18 de Maio de 2009

A fadista Mariza, os Buraka Som Sistema e os Deolinda foram os grandes vencedores da XIV Gala Globos de Ouro, nas categorias de música.

Nomeada para a distinção de melhor intérprete individual, juntamente com Camané, Rui Reininho e Tony Carreira, Mariza saiu vencedora com o álbum "Terra".

Para melhor grupo estavam nomeados os Buraka Som Sistema, os Da Weasel, os Deolinda e os Mesa - os distinguidos acabaram por ser os Buraka com o disco "Black Diamond".

E os Deolinda foram considerados a melhor revelação do ano, numa categoria em que competiam com os Classificados, os Per7ume e Rita Redshoes.

A entrega de prémios foi transmitida na noite deste domingo pela SIC, o cana lorganizador, e homenageou o centenário realizador português Manoel de Oliveira.

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AGAIN
(Lenny Kravitz)


Mariza no concerto de Lenny Kravitz no Pavilhão Atlântico
Lisboa, Portugal / 5de Maio de 2008

Kravitz e Mariza_1



Reportagem JORNAL DA NOITE
www.sic.pt

Mariza no concerto de Lenny Kravitz no Pavilhão Atlântico
Lisboa, Portugal / 5de Maio de 2008

Lenny Kravitz e Mariza

Texto de Mário Rui Vieira
Fotografias de Rita Carmo
www.blitz.aeiou.pt, 5 de Maio de 2009

Noite quente à beira rio. Lenny Kravitz levou os fãs ao rubro com uma descarga de energia valente e muito amor para dar. Dueto com Mariza foi um dos pontos mais altos da noite.


















A maior sala de espectáculos lisboeta rendeu-se esta noite ao norte-americano Lenny Kravitz: para os fãs nada poderia ter corrido melhor, os curiosos deixaram-se levar na onda, mesmo durante alguns excessos que só não caem verdadeiramente mal porque ele é o Lenny Kravitz.

Quase meia hora depois do anunciado, Kravitz e uma banda acompanhada por secção de metais entraram em palco para celebrar o vigésimo aniversário de Let Love Rule , o debute discográfico do artista. Isto apesar de desse disco só se ter ouvido menos de uma mão cheia de canções ("Mr. Cab Driver", um dos singles que mais pontos marcou na altura não foi uma delas).

O alinhamento, sabiamente estudado, contemplou obviamente os grandes êxitos da carreira de Kravitz, que permitiu que o protagonismo fosse partilhado com Craig Ross, o guitarrista exímio que o acompanha, e um público que respondeu à altura, cantando em coro temas como "It Ain't Over 'Til It's Over" (falsete imaculado do cantor), "Where Are We Runnin'" ou "I Belong to You" (especialmente dedicada a uma aniversariante da plateia).

Entre verdadeiras descargas rock, que levaram a que alguns dos temas se prolongassem mais que o aconselhado, ouviu-se também a faceta mais baladeira do músico: "I'll Be Waiting" e "Dancin' Til Dawn", do mais recente It Is Time for a Love Revolution , foram dois dos pontos altos da noite, com a primeira a ser cantada ao piano e alvo de um coro do tamanho do Pavilhão.

Para provar que o rock & roll não está morto (não, "Rock and Roll Is Dead" não se ouviu... Circus , um dos álbuns mais mal amados da discografia de Kravitz foi totalmente ignorado), foram atacados com garra o recente "Bring It On" e as viagens ao passado "Flower Child" e "Are You Gonna Go My Way" (que encerrou o concerto com nova energia insuflada num público que já se mostrara um pouco desanimado - ou seria mais hipnotizado? - em "Let Love Rule", no segundo encore).

Os casalinhos que se tinham deixado emocionar com "I'll Be Waiting" responderam em total alvoroço à sequência mais aplaudida da noite: "American Woman" e "Fly Away" foram o preâmbulo perfeito para um momento muito publicitado. "Again" foi a canção escolhida para o dueto com a fadista Mariza, que depois de uma entrada algo tímida arrancou bem lá de dentro uns "I wonder if I'll ever see you again" cantados a plenos pulmões.

A "nova amiga" de Kravitz - uma cantora "boa demais" - ainda acabou por fazer de intérprete de sentidos agradecimentos: "Obrigado por uma noite linda" deixaram o público rendido (e muito bem fotografado - Lenny quis guardar várias recordações para publicar no Twitter e Facebook, como o próprio explicou).

A festa fez-se dentro e fora de palco e tanto uma parte como a outra terão saído bem satisfeitas do espectáculo, que só pecou por alguns excessos de um músico que, noutra vida, gostava de ter sido Jimi Hendrix. Melhor mestre de cerimónias, no entanto, será difícil de encontrar.

Kravitz faz dueto com Mariza

de Luís Figueiredo Silva
www.correiomanha.pt, 6 de Maio de 2009

Menos de um ano após a sua última actuação em Portugal, Lenny Kravitz reuniu ontem no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, cerca de oito mil fãs. Uma fiel legião que vibrou com um dos mais participados concertos do norte-americano no nosso país.

A abertura forte e rockeira conquistou o público. Entre os primeiros temas destacou-se ‘Bring it On’, do recente álbum ‘It’s Time for a Love Revolution’, mas, numa altura em que celebra 20 anos de carreira e do álbum ‘Let Love Rule’, Kravitz recuperou também alguns temas emblemáticos do disco, com especial destaque para ‘Mr. Cab Driver’. Para trás ficaram ainda momentos dignos de registo, como com ‘Always on the Run’ e ‘Dig In’.

Ao rock duro e directo, que agitou a plateia, Kravitz contrapôs algumas baladas melódicas, como ‘It Ain’t Over Till is Over’ – foi o primeiro grande momento da noite, antecedido por uma saudação ao público, com um "boa-noite" perfeito –, ‘I Belong to You’ e ‘I’ll Be Waiting’. Já numa fase mais soul, o norte-americano tocou piano num tema instrumental.

Sendo Kravitz um dos artistas mais capazes de levar público feminino a concertos, não foi surpresa que tenha mantido um diálogo animado com uma fã mais afoita, convidando-a a subir ao palco. Mais para o final, depois de meter um trecho de ‘Another Brick in the Wall’, dos Pink Floyd, no meio de ‘Dance Till the Dawn’, ficou o dueto com Mariza, que foi um dos momentos marcantes da noite, com a fadista a interpretar ‘Again’. Foi um casamento bem-sucedido para a plateia, onde marcaram presença Jay Jay, dos Da Weasel, ou o fotógrafo António Gamito.

Lenny Kravitz comparte el escenario con Mariza

EFE
www.el-nacional.com / 5 de mayo de 2009

El cantante neoyorkino Lenny Kravitz y la fadista Mariza sorprendieron a miles de seguidores en la capital lusa con su "revolución de amor" en un concierto que rindió homenaje a las dos décadas de éxitos del rockero.

A punto de cumplir 45, Lenny Kravitz saltó al escenario lisboeta con sus clásicas gafas de sol y chaqueta de cuero negras para recuperar el mensaje de esperanza incluido en su álbum debut "Let Love Rule" (1989), donde firmaba: "es hora de adoptar una postura, hermanos y hermanas se dan la mano".

Los ánimos entre los incondicionales del rockero ya estaban caldeados gracias al mestizaje de jazz y reagge de los teloneros, los franceses Les Chevals. Nada más empezar, Kravitz inundó el auditorio de un ritmo frenético con un solo de guitarra que desató los primeros bailes y formó los primeros "cuernos" en las manos de los presentes. El juego de luces acompañó los temas más enérgicos como "American woman" o "Bring it on", mientras que los teléfonos móviles y algún tímido mechero iluminaron baladas como "I belong to you" o "I'll be waiting", tema que el cantante alargó durante casi diez minutos para el deleite de sus fans. El ganador de cuatro premios Grammy incluyó en su repertorio una versión del clásico de Michael Jackson "Billie Jean" y otra de Pink Floyd, 'Another Brick In The Wall".

La locura se desató entre el público con los primeros acordes de "Fly away", uno de los temas más conocidos de Kravitz, quien compartió escenario con dos trompetistas, un saxofonista, un bajista, un teclista, un batería y un guitarrista. Casi al final de la noche se produjo un dueto insólito: la cantante de fado Mariza interpretó junto al rockero el tema "Again", lo que provocó los aplausos de los asistentes.

Tras casi dos horas de concierto en las que Kravitz repasó algunos de los éxitos incluidos en sus diez discos publicados, el neoyorkino agradeció la presencia de los asistentes "a pesar de los tiempos económicos difíciles que vivimos".