Vila Real de Santo António

Concerto de Mariza e Carminho.
Festival Allgarve’09, Vila Real de Santo António, Portugal
14 de Agosto de 2009
Fotografias de Agostinho Gomes
www.vrsaemfotografia.blogspot.com

















































































“Não sou uma mulher de sonhos.”

entrevista de Rita Ferro Rodrigues
Jornal 24 Horas, 12 de Agosto de 2009

Desde o lançamento do seu último disco, “Terra”, em meados do ano passado, deu cerca de 150 concertos, 100 deles fora de Portugal. Em sete anos de fulgurante carreira, a menina que também canta com as mãos, conquistou o mundo... e o mundo conquistou-a para sempre. Encontrei-a de férias, a descansar dos palcos, numa pausa entre aviões e quartos de hotel. De férias em casa... obviamente. Em Lisboa, claro. De onde toda a gente foge em Agosto e onde ela está sempre desesperada por regressar. E foi precisamente por aí – pela casa ou ausência desta – que começou a conversa...

Mariza, casa é o “nosso lugar”: o lugar onde pertencemos, onde nos sentimos nós. Onde é a tua casa?

(sorriso rasgado) Ultimamente, por razões profissionais, responderia que o mundo! Mas na verdade a minha casa é Portugal, será sempre a minha casa, a minha base, principalmente Lisboa, porque foi aqui que aprendi a respirar. Se não respiro não vivo e por isso tenho sempre que voltar a casa...

Há uma enorme solidão na vida passada em hotéis. Cantas também essa solidão?
(silêncio) Esta pergunta dá que pensar! Eu canto todos os sentimentos e todos esses sentimentos fazem parte da minha música. Claro que passar a vida em hotéis não é propriamente a melhor forma de viver a vida, mas cantar compensa tudo, para mim é o melhor do mundo, porque me realizo de forma única, é o que sei... o que sou.

O público que te acarinha, em casa concerto por esse mundo fora, colmata essa solidão? É possível um público “dar mimo” a um artista, como dá uma família?
(pausa) Nada nem ninguém substitui a minha família. No entanto, o público, a que gosto de chamar “amigos”, alimenta-me a alma, é muito carinhoso, faz muitas demonstrações de amor.

E quando cantas no estrangeiro para quem não entende as tuas palavras, como é?
Penso que a música não tem esse tipo de tabus. É preciso não ter complexos e cantar, criar, fazer música... fazer acontecer música. Nunca entrei em palco concentrada no facto de que não me entendem. O qe importa é transmitir sentimentos. A música não tem fronteiras, tem o poder de unir as culturas, independentemente do idioma.

Já assisti a concertos teus no estrangeiro. Perante plateias repletas de gente de todo o mundo, os portugueses distinguem-se porque choram enquanto tu cantas...
O emigrande português é dos poucos que tem sempre como sonho voltar ao seu país... a saída é uma fuga, não é pensada como definitiva. Quando os visito para cantar, levo-lhes a sua cultura, o seu idioma, no fundo um pouco do seu país, despeço-me sempre “até uma próxima, se não por aqui, no nosso Portugal” e a reacção deles é uma coisa única... talvez nesse segundo a expressão saudade demonstre verdadeiramente a sua tradução.

Às vezes imagino-te: uma mulhes portuguesa igual a tantas outras mas com uma voz extraordinária e com uma capacidade única de tocar milhõres. Mas uma mulher apenas. Que mulher é esta para além da voz? O que é que te alimenta os sonhos e te faz pensar em felicidade para além da felicidade do palco?
(convicta) Não sou uma mulher de sonhos, acho que toda a gente sonha por mim! Eu apenas recebo um dia de cada vez.

Quando fechas os olhos, naquele momento antes da voz se libertar, em que pensas?
Quando canto, libertos as minhas energias, os meus sentimentos. É a forma como me cumpro.

Falas com as mãos. Cantas com as mãos. São, como a voz, um instrumento?
Não tenho muito uma percepção correcta relativamente a isso... Provavelmente, quem vê saberá explicar melhor. Os meus gestos, as minhas mãos quando canto, são um prolongar da minha voz, do meu canto, penso que no fundo é também uma forma de expressão que tenho mas totalmente livre...

No concerto que deste na Torre de Belém, em Lisboa, choraste a cantar “Gente da Minha Terra”. Esse momento, arrepiante e único, ficou gravado em DVD. De onde vieram essas lágrimas?
(comovida) As lágrimas vêm de mim, de ter percebido naquele momento que já tinha algo para contar. Sabes? Quando sentes que as pessoas gostam do que fazes, quando sentes que te protegem, que estão lá por ti, apenas porque as fazes sentir algo quando cantas... ficas livre, realmente livre.

Já sei que te irritas quando te chamam diva. Quem são, então, as tuas divas?
Diva significa divina, é uma palavra muito forte só aplicável a poucas pessoas na história do mundo. Não deve ser usada em vão! Relativamente à música, tenho as minhas influências e claro, considero-as divinas, Maria Callas, Amália Rodrigues, Nina simone e tantas outras que nos deram o privilégio de conhecer a sua arte única.

O que é uma boa canção? É a que te faz cantar? Dançar? Beijar?
A que me faz sentir que gostaria de ter sido eu a compô-la, a cantá-la! (risos)

Parece que todas as mulheres só o são, verdadeiramente (para a sociedade que as rodeia) quando cumprem a maternidade. Pensas nisso?
Quando me perguntam isso tenho vontade de responder: “Vá lá, deixem-se disso!”

Quem é que tem a voz que precisas de ouvir para assegurar trnaquilidade?
Deus.

Se pudesses escolher um artista no mundo inteiro, para participar num disco teu, qual seria?
Tenho a grande felicidade de já ter partilhado e gravado música com grandes artistas, Tito Paris, Rui Veloso, Buika, Tim, Sing, Carlos do Carmo e tantos outros que me deram o privilégio de o fazer, sempre em nome da música. Ainda há uns dias fui convidada para cantar no North Sea Jazz Festival, o maior e talvez mais importante festival de jazz do mundo, e tive o prazer de ter como convidado o pianista cubano Chucho Valdez, para alguns provavelmente um ilustre desconhecido, para mim uma verdade imensa, a sua música é uma verdade imensa! Por muito que no imediato pareça correcto, com o passar do tempo desaparece das memórias. É assim que eu reajo à música, ou se é verdadeiro ou é preferível não fazer.

O que é que querias ser quando eras pequenina?
Para ser totalmente verdadeira e por mais incrível que pareça nunca quis ser nada!

Qual a tua memória mais doce da infância?
Cantar, ouvir música e ler com a minha mãe.

E a mais amarga?
Não gosto de contar amarguras, desculpa. Se existem amarguras, para quê contar?!

Quem representa para ti o amor?
Os meus pais, por tudo o que me deram e continuam a dar.

E já agora... a amizade?
Todas as pessoas que tornam o meu mundo possível, porque tornam o meu mundo possível.

És feliz?
Como todas as pessoas, uns dias mais do que outro.

Rezas?
Sempre.

Cantas para os amigos quando estás de férias?
Nem para mim me atrevo a cantar, mas ouço, ouço muita música, é das alturas em que mais gosto de escutar música, com tempo, com atenção. Boa música.

Se eu fosse um poema seria o “Adeus Protuguês” do Alexandre O’Neil. E tu?
Que bela escolha a tua... Eu seria o “Desejos Vãos” de Florbela Espanca. Conheces?

“Eu queria ser o mar de altivo porte
que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
que ri do mundo vão e até da morte! (...)”

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MORADA ABERTA
(Carlos Tê / Rui Veloso)

Mariza no Festival Sudoeste TMN 2009
Zambujeira do Mar, PORTUGAL / 7 Agosto 2009

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JÁ ME DEIXOU
(Artur Ribeiro / Max)

MARIA LISBOA
(David Mourão-Ferreira / Alain Oulman)

Mariza no Festival Sudoeste TMN 2009
Zambujeira do Mar, PORTUGAL / 7 Agosto 2009

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Concerto de Mariza.
XVIV Expofacic, Cantanhede, Portugal
29 de Julho de 2009
Fotografias de Ubi Rhodes-Malin
http://www.flickr.com/photos/nafaziram





































Mariza e Carminho juntas no Allgarve’09

www.hardmusica.pt, 12 de Agosto de 2009

Mariza e Carminho, uma das mais novas revelações do fado, actuam juntas no âmbito do programa Allgarve na próxima sexta feira dia 14 de Agosto em Vila Real de Santo António.

O álbum "Terra", produzido por Javier Limón, e que inclui o hit "Rosa Branca" de Resende Dias será a espinha dorsal do espectáculo, não descartando a artista alguns temas de álbuns anteriores, como "Chuva" de Jorge Fernando que é sempre um momento emocionante nos seus espectáculos. Mariza será acompanhada pelo seu actual ensemble de músicos, constituído por Ângelo Freire na guitarra portuguesa, Diogo Clemente na viola, Marino de Freitas na viola-baixo, Simon James no piano e trompete e Vicky nas percussões.
Mariza ganhou este ano um Globo de Ouro, tendo na cerimónia feito um sensacional discurso em defesa dos artistas. "Terra", editado em Junho do ano passado – e correm rumores que este ano ainda entrará em estúdio – foi considerado um dos dez melhores do mundo na área da "world music" por três publicações britânicas: a Songlines, a UnCut e o Sunday Times.

Carminho tem de facto um registo de voz muito bom, mas ainda não regular (fruto da idade), mas demonstra maior maturidade e “saber fadista” acima da média entre as “novas fadistas”. Prova-o isso mesmo, os excelentes poemas de sua autoria que interpreta, “Palavras Dadas" no Fado Rosita de Joaquim Campos, e "Nunca é Silêncio Vão" no fado Pedro Rodrigues. Esta maturidade liga-se ao facto de ter “nascido em fadista”, filha de Teresa Siqueira, Carminho sempre ouviu falar de fado e escutou muito fado, o que lhe dá esta “balanço”.

E se a menina bonita d’O Embuçado podia enveredar pela matiz aristocrática do fado – são notáveis os paralelos que se pode fazer com Teresa Tarouca – o certo é que é de todo o fado que gosta, basta olhar as escolhas que fez para este seu álbum de estreia. “Senhora da Nazaré”, “Marcha de Alfama” e “Espelho quebrado” da imbatível dupla dos irmãos Ramos, “Bia da Mouraria” ou “Escrevi teu Nome no Vento”, este último do notável poeta Jorge Rosa.

A fadista na capital de Rio Grade do Norte será acompanhada por Luís Guerreiro (guitarra portuguesa), André Ramos (viola de fado) e Yami (baixo).

A noite em que Mariza deu um concerto pop

de Davide Pinheiro
Diário de Notícias, 9 de Agosto de 2009

Concerto da fadista foi o mais concorrido numa noite em que a portugalidade se fez ouvir no Sudoeste. E os Deolinda completaram a festa. Um dia depois do triunfo dos Buraka Som Sistema, o festival voltou a ter os portugueses como protagonistas.


Mariza já tinha afirmado ao DN que o concerto do Sudoeste não seria igual aos seus outros espectáculos. De resto, esse havia sido também o apelo da própria organização às bandas e artistas portugueses com lugar de destaque no palco TMN, o maior do festival. E se, na noite anterior, os Buraka Som Sistema puseram o povo a dançar, Mariza, primeiro, e os Deolinda, depois, não quiseram ficar atrás, ainda que sem a mesma massa humana na plateia em frente dos seus olhos.

Consciente da especificidade do público do Sudoeste, Mariza vestiu-se de negro mas trocou o xaile por um casaco de cabedal e um decote que despertou os olhares dos voyeuristas. As alterações não se ficaram pelo traje: as canções ganharam uma alma pop, ainda que bebendo em linguagens como o fado, inevitavelmente, ou a morna. Tito Paris foi chamado ao palco. Cantou e dançou. Sôdade foi um dos momentos mais aplaudidos de um espectáculo em que a portugalidade foi celebrada. Pa- ra além da guitarra portuguesa, viola de fado e baixo, Mariza fez-se acompanhar por um baterista de rock e de um teclista. A grande surpresa, contudo, estaria guardada para o final da actuação com a apresentação de uma leitura para Hedonism, um original dos Skunk Anansie. E de repente, veio à memória o dueto com Lenny Kravitz no concerto no Pavilhão Atlântico.

Os Deolinda tiveram um convidado especial a assistir ao concerto no palco, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e seguiram o exemplo de Mariza. Primeiro com bailarinas "havaianas" em palco e, já no final, com um percurso pelo recinto grudados num camião, enquanto Movimento Perpétuo Associativo, um sério candidato a hino, era interpretado ao megafone. Mesmo sem tantos milhares a assistir como aqueles que quiseram ver Mariza, os Deolinda estiveram quase sempre acompanhados por um público devoto que entoou uma larga fatia dos temas de Canção ao Lado de cor.

Chegado pouco antes das 11 da noite, Teixeira dos Santos deu uma volta pelo recinto guiado por Luís Montez, o responsável máximo pela Música no Coração, empresa produtora do festival. Já na zona de imprensa e entre os concertos de Deolinda e Mariza, disse ao DN que a primeira visita ao festival se centrou na vontade em conhecer o espírito do Sudoeste assim como na admiração nutrida por "Mariza e Deolinda". O ministro das Finanças revelou que é fã destes últimos, ao ponto de ter visto a actuação no grupo no último Delta Tejo, há pouco mais de um mês. "São dois exemplos de portugalidade na produção musical", assumiu ainda. Depois, dirigiu-se aos bastidores do palco TMN, para acompanhar de perto o espectáculo dos Deolinda.

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Reportagem EXPRESSO TV
www.aeiou.expresso.pt

Festival Sudoeste TMN 2009
Zambujeira do Mar, PORTUGAL / 7 Agosto 2009

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Reportagem SAPO NOTICIAS
www.sapo.pt

Festival Sudoeste TMN 2009
Zambujeira do Mar, PORTUGAL / 7 Agosto 2009

Declarações de Mariza sobre Raul Solnado

Diário Digital / Agência Lusa, 9 de Agosto de 2009

Centenas de pessoas prestam hoje a última homenagem ao actor Raul Solnado no palácio das Galveias, onde decorre o velório desde a noite de sábado. A urna com o corpo do actor, falecido na manhã de sábado em Lisboa, encontra-se na biblioteca do palácio rodeada por dezenas de coroas de flores e encimada por um texto atribuído ao actor. No texto, intitulado «Um vazio no tempo», o actor conta uma experiência tida no recinto da Expo’98 em que, num espaço vazio, descobriu «o seu Deus».

De forma calma, as pessoas aguardam em fila à porta do palácio passando em seguida pela urna que se encontra fechada e dispersando-se depois pelo átrio e pelo jardim do palácio. Entre as centenas de anónimos estão também caras conhecidas do grande público, designadamente, ex-colegas de palco como Paulo Vasco, Francisco Nicholson, Catarina Avelar, Alina Vaz, Manuela Maria, Nicolau Breyner, Heitor Lourenço, Vítor de Sousa ou Francisco Braz. Outras figuras que marcam presença nesta ultima homenagem a Raul Solnado são Francisco José Viegas, os fadistas José da Câmara e Carlos do Carmo, o realizador José Fonseca e Costa, o cantor Pedro Abrunhosa, o apresentador Carlos Cruz e a secretária de Estado da Cultura, Maria Paula Fernandes dos Santos.

Raul Solnado morreu sábado, aos 79 anos, às 10h50, de doença cardio-vascular grave.

A fadista Mariza, em declarações hoje à Lusa, afirmou que «foi o Raul Solnado quem me fez acreditar no fado». De partida para a Graciosa, onde actua segunda-feira, razão pela qual não assiste hoje às exéquias, a fadista afirmou que cantava no Piano-Bar do José Cabeleira quando o actor a convidou a ir ao Canadá «sob a condição de apenas cantar fado». «Fui ao Canadá com ele, para actuar numa festa de recolha de fundos para um lar de idosos, e cantei só fado», disse a criadora de Ó gente da minha terra.

Mariza afirmou que guarda a memória de «um companheiro, sempre bem-disposto conversador, e amante de tudo que era português como sardinhas assadas, vinho tinto e fado». «O Raul gostava muito de fado», disse a fadista, opinião coincidente com a da actriz Alina Vaz, que afirmou que «várias vezes fomos aos fados, gostava essencialmente do fado tradicional». «O Raul Solnado fez-me acreditar que era possível cantar fado e foi de facto o grande impulsionador da minha opção por esta carreira», rematou Mariza.

Ganhe bilhetes para ver a Mariza no Allgarve’09

Ganhe bilhetes para o concerto de Mariza em Vila Real de Santo António, no dia 14 de Agosto, pelas 22h00, na Zona Ribeirinha.

http://aeiou.caras.pt/ganhe-bilhetes-para-o-concerto-de-mariza-em-vila-real-de-sto-antonio=f23229

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POVO QUE LAVAS NO RIO
(Pedro Homem de Mello / Fado Victoria)

Mariza na XVIV Expofacic
Cantanhede, PORTUGAL / 29 Julho 2009

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NEM ÀS PAREDES CONFESSO
(Artur Ribeiro / Max / Ferrer Trindade)

Mariza na XVIV Expofacic
Cantanhede, PORTUGAL / 29 Julho 2009

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GUITARRADA

Ângelo Freire, Diogo Clemente e Marino de Freitas na XVIV Expofacic
Cantanhede, PORTUGAL / 29 Julho 2009

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MORADA ABERTA
(Carlos Tê / Rui Veloso)

Mariza na XVIV Expofacic
Cantanhede, PORTUGAL / 29 Julho 2009

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JÁ ME DEIXOU
(Artur Ribeiro / Max)

Mariza na XVIV Expofacic
Cantanhede, PORTUGAL / 29 Julho 2009

“O Sudoeste é como um Woodstock”

de L.F.R.
Diário de Notícias, 7 de Agosto de 2009

Vai estrear-se no palco principal do Sudoeste. Quais são as suas expectativas?

Vai ser um desafio enorme e único apresentar a minha música a um público que habitualmente procura outras sonoridades. É um privilégio poder cantar num festival de tão grande prestígio como o Sudoeste.

Há um ano, Camané tocou num palco secundário, e este ano a Mariza sobe ao palco principal. Como explica o destaque dado ao fado num festival pop/rock?
Na verdade, o disco que vou apresentar é diferente de um disco de fado tradicional, temos bateria, percussão, trompete, piano, instrumentos nada tradicionais no fado, logo uma sonoridade que está mais perto deste tipo de festivais. Devo também sublinhar que considero o Sudoeste mais que um simples festival de pop/rock, é um pouco como um Woodstock, onde o mais importante é a música, o convívio, a natureza, acima de qualquer género.

O que distingue esta actuação de concertos em festivais como o Rock in Rio ou o Delta Tejo?

O Sudoeste é bem diferente. Enquanto o Rock in Rio e o Delta Tejo são festivais mais cosmopolitas, mais virados para um publico específico que é atraído pelo cartaz artístico, parece-me que o Sudoeste, através da envolvência natural, do seu público, do ambiente, oferece uma experiência bem diferente do habitual num festival.

Quer assistir a algum concerto no festival?
Gostava bastante de assistir ao concerto dos Faith No More, é uma reunião imperdível... Yes I'm easy... I'm easy like Sunday morning!

Cantanhede * 1

Concerto de Mariza.
XVIV Expofacic, Cantanhede, Portugal
29 de Julho de 2009
Fotografias de Ivo Carvalho
http://aimagemdosom2008.blogspot.com/search/label/MARIZA



































Auditorio Natural de Lanuza


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Concerto de Mariza.
Auditorio Natural de Lanuza, Huesca, Espanha
24 de Julho de 2009
Fotografias de Alexandre Alves