Mensagem da Mariza

Boas Festas a todos os amigos que tornam esta pagina possível.
Espero que 2010 seja tudo aquilo que mais desejam.
Muito obrigada por todo o carinho que oferecem todos os dias e por partilharem comigo os momentos mais bonitos da minha vida.
Aqui, de coração, vos agradeço mais uma vez.

FESTAS FELIZES!

Mariza

Uma noite de Estrelas

www.musicatotal.net, 15 de Dezembro de 2009

Faltam apenas cinco dias para que MARIZA, RUI VELOSO, PAULO GONZO, CARMINHO, RICARDO RIBEIRO e os SHOUTS abram as portas do Campo Pequeno a fim de receberem todos os que com eles queiram passar um verdadeiro serão de Natal.

Nesta época de família, a noite de 19 de Dezembro vai ser uma noite mágica. Raramente é possível juntar de uma só vez, uma mão cheia de artistas, tão importantes e tão queridos do público para actuarem em conjunto no mesmo dia e no mesmo palco. Mas querer é poder e esta era uma vontade por eles desejada há muito tempo.

Não vale a pena imaginar o que vai acontecer no Campo Pequeno dia 19 de Dezembro. Uma coisa sabemos, vai ser uma noite de estrelas, uma troca de afectos, sentimentos e experiências, onde cada um deles vai interpretar os mais emblemáticas temas das suas carreiras a solo, como ainda numa interpretação inédita e exclusiva alguns dos seus temas favoritos e umaselecção das mais belas canções de Natal.

No palco do Campo Pequeno vão soar grandes êxitos como: "Ó Gente da Minha Terra", "Não Há Estrelas No Céu", "Jardins Proibidos", "Sra. Da Nazaré", "Presépio de Lata" a par de canções tão emblemáticas como: "Amazing Grace", "Oh Happy Day" ou "Avé Maria" (Schubert).

BILHETES

Mariza nomeada, de novo, Embaixadora da UNICEF

www.lux.iol.pt / 15 de Dezembro de 2009

A Montblanc juntou-se à UNICEF numa campanha de solidariedade e apresentou como Embaixadores da Boa Vontade para o mercado português Mariza, Xana Nunes, Paulo Gonzo e Virgílio Castelo.

No passado dia 9 de Dezembro, os Embaixadores estiveram presentes na boutique Montblanc para uma sessão fotográfica com a caneta «Meisterstuck Signature for Good», uma caneta cujo 10% das vendas revertem a favor dos programas de alfabetização da UNICEF.




DVD de Mariza atinge Galardão de Ouro

www.musica.iol.pt, 10 de Dezembro de 2009

«Terra em Concerto» atingiu as 10 mil unidades vendidas poucos dias depois da data de lançamento.


O DVD de Mariza, «Terra em Concerto», lançado a 4 de Dezembro, atingiu o galardão de ouro, o que representa 10 mil unidades vendidas. «Terra em Concerto» mostra as filmagens do concerto inaugural da digressão mundial de Mariza - a sua maior de sempre - na Praça Celestino Graça (Santarém).

Os espectáculos foram «completamente baseados no último álbum, «Terra», com três ou quatro temas dos anteriores CDs», afirmou Mariza à Visão. O álbum, contendo os originais, foi apresentado recentemente em concertos completamente esgotados nos Coliseus de Lisoa e Porto.

Na extensa digressão, Mariza pisou os palcos mais prestigiados de todo o mundo: Carnegie Hall em Nova Iorque, Sidney Opera House, Barbican Hall em Londres, Palau de la Musica Catalaña em Barcelona e o Chan Centre for Performing Arts em Vancouver, entre outros.

Como extra no DVD encontra-se o documentário «Mariza and the Story of Fado», produzido para a BBC, um dos principais canais televisivos britânicos.

Tributo a Amália

www.tempolivre.pt, 6 de Dezembro de 2009

No ano em que se assinala o décimo aniversário do falecimento de Amália Rodrigues, o Multiusos de Guimarães recebeu um surpreendente espectáculo que juntou no mesmo palco Mariza, Rui Veloso, Paulo de Carvalho, Carminho, Ricardo Ribeiro e os Fragmentos.


Numa produção da Audioveloso, a diva portuguesa foi recordada com a interpretação de grandes êxitos como “Estranha Forma de Vida”, “Barco Negro”, “Povo Que Lavas no Rio”, “Casa Portuguesa”, “Gaivota”, entre outros.



.


.


.


.


.


.


.


.

Mariza na primeira pessoa

www.aeiou.visao.pt, 2 de Dezembro de 2009

Mariza assinala a capa da 33ª edição da versão impressa da Espiral do Tempo, com uma entrevista exclusiva por Laurinda Alves. Mostramos-lhe os bastidores da sessão fotográfica de uma fadista na primeira pessoa.


Reconhecida pela sua voz e indiscutível talento, a fadista Mariza assinala a capa da 33ª edição da versão impressa da Espiral do Tempo, na qual surge com um Jaeger-LeCoultre Reverso Squadra no pulso. E o momento não poderia ser mais propício, já que a artista portuguesa despede-se de 2009 com o seu albúm Fado em Mim ser eleito pelo jornal The Times como o sexto melhor disco dos últimos dez anos, na categoria de world music. Mariza foi fotografada por Kenton Thatcher e entrevistada por Laurinda Alves.

VIDEO

Mariza announces UK TOUR

by Alan Pedder
www.wearsthetrousers.com, November 23, 2009

Portugese singer Mariza brings her latest album Terra (2008) to life early next year with a six-date UK tour. The peerless fadista will be serenading crowds with her phenomenal pipes starting with a two-night stand at London’s Royal Festival Hall on January 25 and 26, winding down on February 9 at The Sage in Gateshead. We’re told that she’s got a live DVD in the works for early next year, to be followed by a new studio album later in 2010. Full list of dates below:

25.01.10 Royal Festival Hall, London

26.01.10 Royal Festival Hall, London
06.02.10 Bridgewater Hall, Manchester
07.02.10 Dome, Brighton
08.02.10 Warwick Arts Centre, Coventry
09.02.10 The Sage, Gateshead

Tickets are on sale now.

Mariza lança novo DVD a 7 de Dezembro

Diário de Notícias, 28 de Novembro de 2009

Terra em Concerto é o novo DVD de Mariza, o terceiro da sua carreira, que é colocado no mercado no dia 7 de Dezembro.


O DVD regista o espectáculo inaugural da actual digressão, de promoção ao disco Terra, realizado a 21 de Junho do ano passado na Monumental Celestino Graça, em Santarém.

As vendas do álbum Terra valeram à cantora três discos de platina (60 mil cópias), tendo recebido duas nomeações para os Grammy latinos este ano. Desde o lançamento deste álbum que a fadista já realizou mais de 150 espectáculos em todo o mundo.

No concerto que agora será editado em DVD acompanharam a fadista Ângelo Freire, Diogo Clemente, Marino de Freitas, Vick e Simon James. Além do espectáculo, o DVD, realizado por Hélder Mendes, conta ainda como extra o documentário Mariza and the Story of Fado, produzido para a BBC TV.


XIX Cimeira Ibero-Americana_2



Ó GENTE DA MINHA TERRA
(Amália Rodrigues / Tiago Machado)

Reportagem RTPN
www.rtp.pt
Mariza na cerimónia de abertura da XIX Cimeira Ibero-Americana
29 Novembro 2009

XIX Cimeira Ibero-Americana_1



ROSA BRANCA
(José de Jesus Guimarães / Resende Dias)

Reportagem RTPN
www.rtp.pt
Mariza na cerimónia de abertura da XIX Cimeira Ibero-Americana
29 Novembro 2009

Revista CARAS entrevista Mariza

entrevista de Cristiana Rodrigues
fotografias de João Lemos
Caras, 28 de Outubro de 2009

Acredita que o destino já vem traçado. E o seu, por muitas voltas que desse, tinha de desembocar no fado. Com uma carreira em construção, iniciada há oito anos, mas da qual já fazem parte sonhos cumpridos, prémios merecidos e reconhecimento internacional, Mariza é hoje uma das embaixatrizes da cultura portuguesa no mundo. Depois de já ter apresentado o seu mais recente CD, Terra, em muitos palcos internacionais de prestígio, a fadista cantou-o nos Coliseus do Porto e de Lisboa. E agora, silêncio, que também se vai falar do fado.




.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Fazer um Coliseu é sempre encarado como uma prova de fogo? Ou o facto de já ter cantado em grande salas por todo o mundo diminui essa carga?
Todas as salas são de enorme responsabilidade. Até cantar numa taberna o é. Cantar, para mim, implica sempre responsabilidade e profissionalismo, mesmo que esteja entre amigos. Tenho sempre em mente que quando vou cantar tenho de fazer o meu melhor.

Em Portugal, a crítica nem sempre foi simpática para si, mas agora já não se pode dizer o mesmo...
Não se pode agradar a toda a gente... E vou dizer uma grande maldade: de há uns tempos para cá deixei de ler críticas, não só em Portugal, mas em qualquer parte do mundo. Umas, porque posso achar que a forma como me tratam é exagerada e pode fazer o meu ego disparar e eu ficar a achar que sou a melhor do mundo; outras, porque posso achar que as coisas que estão a dizer não são as melhores...

É dos artistas que mais tem levado a nossa cultura fora de portas. Isso dá-lhe uma maior responsabilidade?
Para mim é um orgulho enorme mostrar a cultura portuguesa a pessoas que não a conhecem ou que têm uma noção muito pálida daquilo que somos. A música que faço hoje, tentando respeitar as bases, as tradições da nossa cultura, já tem um cunho muito pessoal, mas não deixo de cantar em português, não deixo de cantar os grandes poetas portugueses. E levar essa cultura a outras gentes é sempre uma grande responsabilidade. Mas é com enorme prazer que o faço, cada vez mais apaixonada pelo que faço.

É cantora- residente do Carnegie Hall de Nova Iorque, já actuou na Ópera de Sydney, no Hollywood Ball, no Royal Albert Hall de Londres, na Ópera de Frankfurt e, mais recentemente, estreou-se no Hibiyca Public Hall, no Japão. Qual é o palco que lhe falta pisar?
Já fiz quase todos os palcos que sonhava pisar... Há, isso sim, alguém para quem gostaria de cantar: Nelson Mandela. Tenho uma enorme admiração por ele, é um ser humano com uma história de vida incrível.

Há quem lhe chame a nova diva do fado...
Não gosto da palavra! Percebo por que é que se usa, porque vem de divina, mas não encaixo nesse perfil.

E não tem tiques nem manias de diva?
No meu camarim não gosto que haja comida, só gosto que haja chá. Se isso for um tique de diva, então tenho! Não exijo mais nada. Quase não quero que dêem conta que eu lá estou e não chateio ninguém.

No entanto, em palco tem uma imagem trabalhada - nomeadamente no que diz respeito ao guarda-roupa -, onde cabe cor, ousadia, espectáculo, que é de uma grande estrela...
[risos] Estou é a morrer de medo e as pessoas é que não sabem. Quanto à imagem, não é trabalhada. Quando recomecei a cantar fado, tive a sorte de ter como amigos o Eduardo Beauté, que me pôs o cabelo como eu o queria, adoro cabelos curtos, e o João Rolo, que tem um ateliê cheio de vestidos e me deixa escolher os que quero... Ainda hoje são eles que tratam da minha imagem.



.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Quer dizer que ao fim de oito anos ainda tem medo de enfrentar o público?
Se não tivesse medo, isto que faço não teria lógica nenhuma. Tem que se ter medo, respeito. No dia em que não sentir nervosismo ao entrar em palco, já não vale a pena cantar.

Em palco parece quase encarnar uma personagem...
Se não formos pessoas puras em cima do palco, as pessoas percebem que há uma personagem e que aquilo é falso. E isso não resulta! Temos de trabalhar com a verdade. O que as pessoas vêem no palco é o que eu sou. Tem que ver com o que me rodeia, com o que tenho absorvido nos últimos dez anos. Não consigo fabricar uma personagem, embora fosse melhor que o soubesse fazer, pois talvez me resguardasse mais e não mostrasse tanto os meus sentimentos...

Mostra os sentimentos ao ponto de chorar em palco?
A prova disso está num DVD... Não gosto que isso aconteça, mas a emoção do momento, a forma carinhosa como o público olha para mim, como me recebe, como está atento à minha música, é inacreditável, comovente...

No dia-a-dia, a sua imagem é igualmente cuidada, mas mais discreta. Isso revela alguma timidez que em palco contraria?
O palco merece tudo! E como gosto dos vestidos grandes, de princesa, uso-os. No dia-a-dia adoro jeans, ténis, sapatos rasos. Vou sempre às mesmas lojas, onde as pessoas já me conhecem e sabem do que gosto. Não gosto de experimentar roupa, nesse aspecto acho que não sou muito feminina. Mas assumo que tenho uma tara por sapatos!

O seu cabelo curto e louro revela alguma rebeldia escondida por trás desse ar doce que transmite?
Era maria-rapaz, mas nunca tive um acto de rebeldia. Desde criança que queria ter o cabelo curto, mas a minha mãe não me deixava, porque adorava pôr-me ganchos. E o meu cabelo todo encaracolado dava imenso trabalho. O meu pai acordava e em dez minutos estava pronto e eu chorava quase todos os dias porque tinha de me pentear e fazer tranças. Por isso, dizia muitas vezes que quando fosse grande iria ter o cabelo curto... E agora, em 15 minutos, estou pronta!

E deixar os estudos não terá sido um acto de rebeldia? Ou foi apenas a única saída para se poder dedicar à música?
Não foi um acto de rebeldia, foi uma procura de felicidade. O ser humano tem de lutar pela felicidade. Queria ser feliz, e só o conseguia ser a cantar. Porque viver é muito bom, mesmo se de vez em quando a vida nos prega partidas.

Mas era má aluna?
Não, era uma aluna medíocre... [risos] Estudava no Gil Vicente e descia um cano que lá havia para ir para o pátio cantar. A música era mais forte do que as aulas! A estudar eu era muito infeliz, por isso não valia a pena insistir. Tinha uns 17 anos quando desisti da escola.

Os seus pais não ficaram preocupados com isso?
A minha mãe ficou um pouco receosa, mas o meu pai, como percebeu que era mesmo o que eu queria fazer, apoiou-me. Ele adoraria ter sido actor, cantor, mas a vida não lho proporcionou...



.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
E hoje como é que eles encaram a sua carreira?
Não lhe chamo carreira, chamo-lhe percurso. Como muita gente, acho que eles também não percebem a dimensão da maior parte das coisas que me acontecem.

Aos 13 anos tirou um curso de manequim. Porque a fascinava o mundo da moda ou para ver se interrompia os estudos mais cedo?
Foi por incentivo de uns amigos. Como sou muito curiosa, e também como o meu pai embarca sempre nas minhas conversas, lá fui eu. E foi muito bom ter feito esse curso, porque percebi que não era aquilo que eu queria e, ao mesmo tempo, deu-me outra forma de estar...

Parece ser uma mulher segura, com metas bem traçadas. É assim mesmo, ou ainda tem algumas incertezas?
E quem não tem incertezas? Quem é que é completamente seguro? Não conheço ninguém! Temos sempre receios, medos. Segura, sou só no meu trabalho, sou até impiedosa. Digo tudo o que penso e gosto que façam o mesmo comigo. Sou frontal e honesta. Mas também sei pedir desculpa quando erro.

Na vida pessoal, também tem essa frontalidade?
Sim. Não aguento ir para casa a pensar que deveria ter dito alguma coisa e não disse...

Disse em tempos que a sua vida pessoal era a música. Ainda pensa assim? Isso não implica abdicar demasiado de alguns projectos pessoais que poderiam ser importantes, como por exemplo ter filhos?
A minha vida pessoal chama-se música. De resto, as coisas acontecem se tiverem de acontecer. Mas neste momento o meu objectivo é a música. Não esperei chegar até aqui, nunca procurei nada e já aconteceu tanta coisa! Mas tudo é possível...

Essa dedicação total à profissão não implica uma factura muito alta?
A minha família paga uma factura muito alta...

A música proporcionou-lhe um convite para ser embaixadora de Boa Vontade da UNICEF. Esse é um dos lados gratificantes de ser artista?
Esse é o lado gratificante de se ser pessoa, termos oportunidade, com o pouco que temos, de dar um sorriso a quem precisa.

Jô Soares



MIÚDO DA RUA
(Jorge Ataíde)

CADEIRA VAZIA
(Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves)

Mariza no programa de Jô Soares
www.globo.com
26 Novembro 2009