Mensagem da Mariza

Queridos Amigos,

É com o coração cheio que vos dou esta notícia – estou à espera de bebé. Não podia deixar de partilhar convosco esta alegria, uma vez que sinto, como sempre, que posso contar com o vosso apoio também agora, nesta fase tão diferente da minha vida. Agradeço desde já o carinho enviado por aqueles que foram sabendo da notícia, mas peço que respeitem a privacidade que o momento impõe de uma partilha mais íntima com a família próxima.

Até Julho continuarei a ver-vos nos palcos, já que “o membro mais jovem da minha equipa” chegará em Setembro.

Um grande abraço e um muito obrigada pela vossa presença e entrega.

MARIZA

Mariza nos 75 anos da Renascença

www.vousair.com, 17 de Março de 2011

O Grupo R/Com - Renascença Comunicação Multimédia faz 75 anos e vai festejá-los no dia 3 de Junho com uma grande festa musical no Estádio do Bessa, no Porto. Os convidados de honra são
Rui Veloso, Mariza e os britânicos James, que estarão acompanhados pela Orquestra das Beiras.

Com mais de 25 milhões de discos vendidos, os britânicos
James são uma das bandas estrangeiras mais reconhecidas em Portugal (e que mais concertos tem dado por cá). Êxitos como "Sometimes", "Sit Down" e "Born of Frustration" farão, com certeza, parte do alinhamento.

Os
James vão actuar acompanhados pela Orquestra das Beiras, uma formação que conta com 45 músicos de diversas nacionalidades.

Seguem-se, em palco, a multi-premiada fadista
Mariza e o pai do rock português, Rui Veloso, que pôs o país a falar da "rapariguinha do Shopping", embalado no swing de "Chico Fininho" e a olhar a paisagem de uma ilha, onde "havia um pessegueiro".

Os bilhetes custam €16 e já estão à venda na ticketline.

Mariza arrebata vasto auditório na África do Sul

de Agência Lusa
www.noticias.pt.msn.com, 12 de Março de 2011

Cerca de 1500 pessoas, na sua grande maioria portugueses e luso descendentes, aplaudiram de pé Mariza, no sábado à noite, no primeiro concerto de sempre da mais internacional fadista portuguesa na África do Sul.

No palco da Big Top Arena, a vasta sala de concertos do casino de Carnival City, a leste de Joanesburgo, Mariza recriou a "sua" taberna portuguesa e, a partir dos primeiros acordes, deu rédea solta à sua enorme capacidade de comunicação com uma diáspora que desde há muito ansiava pela sua presença física.

Acompanhada por Ângelo Freire, na guitarra portuguesa, Diogo Clemente, na viola de fado, José Marino de Freitas, no baixo e Vicky Marques na percussão, a fadista construiu, ao longo de hora e meia, um universo intimista no qual a distância entre o palco e o auditório se esbateu aos poucos e poucos e as emoções se fundiram com o virtuosismo dos intérpretes até se calar a última nota da noite.

"Quando pensava África do Sul, antes de aqui chegar, pensava sempre num local onde vivem muitos portugueses, uma comunidade que eu sabia ser muito bem sucedida, que teve o privilégio de vir para um grande país e de se organizar de uma forma especial e diferente, e depois em Nelson Mandela, uma figura da História mundial que faz desde sempre parte do meu imaginário, um homem de paz, de ideias e de perseverança", confessou Mariza antes de entrar em palco.

Mariza: “Los aviones me ponen enferma.”

entrevista de Javier Táuler San Miguel
www.intereconomia.com, 9 de Março de 2011

Empezó hace 10 años con el fado. Hoy es una de las artistas más afamadas del planeta en este género. Ayer sacó nuevo disco, Fado tradicional.

Diez años en el panorama musical. ¿Qué ve desde allí?
Sólo sé que estoy diez años más vieja, más cansada y más atenta a lo que me rodea.

¿'Fado tradicional' es volver a las raíces?
Es compartir con el público mi infancia, adolescencia, la Mouraria y la taberna de mis padres donde empecé a cantar con 5 años.

Se ha puesto un poco nostálgica, ¿no?
El disco no es algo nostálgico sino más bien de agradecimiento.

¿A quién?
A las personas que han escuchado mi música, a las voces que me han enseñado a cantar el fado y a mi ciudad.

¿Qué le evoca el silencio?
La soledad.

Sus mejores y peores momentos en la vida:
No vivo la vida así. La vivo con mucha felicidad y apreciando cada momento y cada minuto.

¿Y sus principales amores?
La Música y la familia.

¿Qué piensa del destino?
Nada. Existe.

¿Se siente 'sola ante el peligro 'como embajadora del fado?
Para nada. Me siento privilegiada de poder cantar y que la gente me escuche.

¿Bien acompañada, entonces, no?
Desde luego que sí.

¿Qué recuerdos tiene de su experiencia brasileira?
Fueron tiempos muy alegres, una gran experiencia, en la que pude hacer música con amigos.

¿Quiénes son sus intérpretes preferidos?
¡Ah! Muchos. Muchísimos.

Escoja uno.
¡Hay tantos! Es muy difícil escoger.

¿Qué sintió al participar en los homenajes a Amália Rodrigues?
Fue un momento muy triste para todos los portugueses.

¿Qué no le gusta de las giras?
Viajar. Los aviones me ponen enferma.

¿Y lo que más le atrae?
Cantar.

En 2003 fue elegida artista del año en Portugal. ¿Qué pensó?
Es un premio muy interesante, pero lo más importante es que los galardones son la consecuencia de tu trabajo.

¿Y diría lo mismo de su nominación a los Grammy?
Claro. Aunque son los premios más importantes de la música.

¿De dónde bebe para su música?
De la vida y de todo lo que me rodea.

¿Qué es lo mejor de la cultura lusa?
Todo. Soy portuguesa. La cultura de un país es un todo. Hay que venir a conocerla.

¿Qué opina de la cultura España?
La conozco muy poco.

¿Y de su gente?
Son personas a las que les gusta mucho la música.

¿Y algo más?
Les encanta acoger a otros y entender culturas diferentes. Me encanta volver siempre que puedo a cantar en España.

¿Qué piensa del público español?
Es muy caluroso y receptivo.

¿Hay alguno mejor en el mundo?
Todos son mágicos.

¿Qué le fascina de la gastronomía portuguesa?
Me encanta el pescado y la gastronomía Mediterránea en general.

¿Se animaría a hacer alguna banda sonora?
No. Nunca.

¿Por miedo?
No. Estoy muy contenta sobre un escenario y con la música que hago.

¿Qué es lo que más le gusta cuando sube a un escenario?
Cantar.

No le gusta escribir letras, ¿y eso?
No se cómo hacerlo. No tengo el don.

¿Qué proyectos solidarios tiene en marcha?
Soy embajadora de UNICEF y en estos momentos estoy trabajando en un proyecto de entrega de libros en Mozambique.

¿Qué experimenta al ponerte delante de un micrófono?

Quiero cantar.

Mariza actua hoje em Joanesburgo

de Agência Lusa
www.dnoticias.pt, 10 de Março de 2011

A cantora Mariza realiza hoje, em Joanesburgo, o seu primeiro concerto de sempre na África do Sul.

Numa organização da colectividade portuguesa União Cultural, Recreativa e Desportiva de Joanesburgo, o concerto de Mariza realizar-se-à na sala nobre do casino de Carnival City, na zona leste da cidade.

Mariza e os músicos que a acompanham chegam de manhã a Joanesburgo e duas horas antes do início do espectáculo (às 18 horas locais, 16 horas, em Lisboa) terão um encontro com a comunicação social sul-africana e portuguesa.

Fado Tradicional será editado em mais de 30 países

de Agência Lusa
Sol, 3 de Março de 2011

O álbum, Fado Tradicional, de Mariza é colocado à venda em 21 países na próxima segunda-feira numa edição standard (CD com 12 fados), e numa edição especial (12 fados e dois extra). O disco que, entre outros temas, integra o fado Promete Jura, foi produzido por Diogo Clemente, é o quinto álbum de estúdio da intérprete e foi editado em Novembro em Portugal.

Fado Tradicional estará à venda no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Áustria, Suíça, Bélgica, Países Baixos, Noruega, Suécia, Polónia, Finlândia, Grécia, República Checa, Hungria, Bulgária, Japão, Austrália, África do Sul, Brasil, Turquia e Nova Zelândia.

A digressão internacional que a intérprete iniciou a 2 de Fevereiro na Turquia e envolve espectáculos em 20 palcos de alguns dos países onde o disco é distribuído. No final do mês, o álbum estará disponível em França e Itália. Refira-se que em Dezembro passado a intérprete de Ó Gente da Minha Terra foi condecorada pela França com a Ordem das Artes e Letras, no grau Chevalier.

O álbum integra um tema de Fernando Pessoa e dois originais de Diogo Clemente, o qual acompanha a fadista à viola, sendo os restantes acompanhantes Ângelo Freire (guitarra portuguesa) e Marino de Freitas (viola baixo).

Em Junho, Fado Tradicional chegará aos Estados Unidos e ao Canadá, países onde Mariza actu regularmente.

Tal como o título indica, as melodias que Mariza interpreta são fados tradicionais, como os casos do Fado Sérgio, a solo e em dueto com Artur Batalha, o tema Promete Jura (Maria João Dâmaso/Sérgio Dâmaso), o Fado Alfacinha para o tema de Fernando Pinto Ribeiro As Meninas dos Meus Olhos, ou o Fado Varela para uma letra de Diogo Clemente, Mais uma Lua. De Fernando Pessoa interpreta Dona Rosa, na melodia do Fado Bailarico de Alfredo Marceneiro. Ai, esta Pena de Mim (Amália Rodrigues/José António Guimarães Serôdio) no Fado Zé António, e Na Rua do Silêncio na melodia do Fado Alexandrino de Joaquim Campos com letra de António Sousa Freitas, são dois dos temas do repertório de Amália Rodrigues que recria. Os temas extra da edição especial são Olhos da Cor do Mar de João Ferreira-Rosa e Óscar Alves na música do Fado Amora de Joaquim Campos, e Lavava no Rio Lavava de Amália Rodrigues e José Fontes Rocha.

Mariza en el Palau de la Música de Barcelona

de Carles Gracia Escarp
www.cancioneros.com, 25 de Febrero de 2011



.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
XII Festival Mil.lenni. Programa: Maria Coma - MARIZA. Palau de la Música Catalana, 23 de febrero de 2011

MARIZA. Presentación de "Fado tradicional". Músicos: Mariza (voz), Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Diogo Clemente (viola de fado), José Marino de Freitas (bajo acústico) y Vicky Marques (percusión).

REPERTORIO: Loucura, Fado vianinha, Na rua do silêncio, As meninas dos meus olhos, Chuva, Desalma, Barco negro, Rosa da Madragoa, Primavera, Instrumental (guitarrada), Meus olhos que por alguém, Meu fado meu, Cavaleiro monge, Mais uma lua, Dona Rosa, Ai, esta pena de mim, Alfama, Promete, jura, Rosa branca, Boa noite solidão, Ó gente da minha terra.

En nuestra anterior crónica dábamos cuenta del enamoramiento de Barcelona por Mariza y por su canto, fue en la presentación de su anterior trabajo discográfico "Terra" en 2008, la historia venía de lejos, de tiempo atrás, la relación fue a más encuentro tras encuentro, una gran historia de amor entre la ciudad y la artista: Fatum, estaba escrito. Con "Fado Tradicional", en 2011, volvemos a encontrarnos con la misma escena, Barcelona, el Palau de la Música Catalana, Mariza y sus fados, pasado el tiempo y sin lugar a duda podemos confirmar que el idilio continúa.

La velada la abrió el pop de autor intimista de Maria Coma acompañada por Pau Vallvé a la batería, cerraban su gira de presentación del primer disco oficial (Linòleum) editado en 2009 que da a conocer a la joven intérprete catalana, ofrecieron una muestra acústica de su repertorio como teloneros de Mariza, a modo de promoción y sin territorios comunes con el plato fuerte de la noche, Maria Coma grabará en breve su segundo trabajo.

Mariza vino después a presentar su "Fado tradicional", disco que hasta el 8 de marzo no estará a la venta en España, una lástima esa falta de previsión discográfica, siempre es mucho más disfrutable un directo si el material que se presenta ya es familiar al público. Así, en primera escucha del nuevo material en directo este retorno a la música raíz de Mariza, a esa esencia puramente fadista, resultó quizá menos intensa que la revisión de su repertorio ya conocido y del que Mariza y sus músicos también dieron buena muestra con algunos de sus mayores éxitos populares, de Fado em mim (2001): Loucura, Chuva, Ó gente da minha terra y Barco negro, de Fado curvo (2003): Cavaleiro monge y Primavera, de Transparente (2005): Meu fado meu, de Terra (2008): Rosa branca y Alfama.

En su nuevo proyecto musical Mariza deja a un lado las fusiones que tan buenas vibraciones y resultados le han dado en anteriores discos – aunque su espíritu no dejara nunca de ser fadista – y nos traslada de lleno a una casa de fados de Lisboa, a mayor gloria de su barrio de Mouraria. Vivimos una entrañable vuelta a casa, a sus calles y aromas, a sus sonidos más queridos, invitados sentados a la vera de una mesa de taberna, a la luz de las velas, su canto nos remite a su infancia, con ecos de Amália Rodrigues, homenaje al gran referente, a la tradición en definitiva. El título del disco lo deja bien claro, no hay dudas, no hay engaños, Fado Tradicional, y así Mariza nos canta clásica y formal como requiere el momento, siempre elegante recrea la atmósfera y el sentimiento, acaricia el fado en un escenario bien ambientado con pequeñas mesas y con público en escena.

Si por afición se ha dicho que Barcelona es una segunda patria para el tango rioplatense, tal vez la afirmación sería válida también en relación al fado portugués, aquí existe un público fiel que habitualmente llena teatros en las citas con el fado y que siente muy cercano el fado, incluso tenemos algunas intérpretes de origen catalán que se han adentrado en la materia (Mísia en origen, Névoa...). Multitud de artistas fadistas han cosechado siempre grandes éxitos en la capital catalana, el público catalán lo siente de una forma diferente al portugués, tal vez no tan profundamente, pero el caso es que gusta y mucho, los teatros llenos lo certifican en cada encuentro con sus estrellas del fado.



.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Mariza forma parte de esa categoría de artistas en la que están también Buika, Lila Downs, Elefthería Arvanitaki, Dulce Pontes, entre otras damas (especialmente) de la canción popular, y que bajo la denominación "world music" se han labrado una carrera internacional siendo reconocidas en medio mundo. Es especialmente notorio el caso de Mariza, con maratonianas giras que la llevan a decenas de ciudades principalmente de Europa y América, una trayectoria envidiable y bien orquestada que sin duda requiere de un gran esfuerzo y sacrificio personal. Con este nuevo disco de momento estará en 14 países, la cita barcelonesa fue la única prevista en España, tal vez se cierren más contratos a no ser que mande la crisis económica.

La recreación de la taberna fadista, "A Tasca de Mariza", añade encanto al espectáculo y Mariza como no podía ser de otra forma reina con su voz poderosa y la emoción justa a menudo contenida, con el recogimiento requerido, derramando tristezas, compartiendo alegrías de fado, estallando si es preciso en los momentos cumbre.

A título personal y como señalaba al inicio el disfrute fue mayor escuchando sus viejos éxitos que los viejos clásicos del género recuperados para la ocasión, tal vez como decía por falta de escucha previa, pero en el disco también se incluyen nuevos temas con autoría de Diogo Clemente (productor del disco), que sigue aportando savia nueva y de interés al fado con sus creaciones y siempre acompañando a Mariza con mano maestra, como lo hacen en conjunto todos sus músicos, "guitarrada" clásica incluida y protagonismo final con un canto "à desgarrada" entre Diogo Clemente y Ângelo Freire, en un primer plano junto a Mariza.



.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Un concierto en directo de Mariza es siempre un acontecimiento inolvidable, de los que dejan huella, Mariza tiene ese halo de luz artística que pocos artistas desprenden de manera natural con su sola presencia en escena, algo especial que la hace única e irrepetible, llegándose a crear entre artista y público un estrecho y fascinante vínculo de proximidad y magia que en cada nuevo encuentro en directo va creciendo y haciéndose más fuerte, con entrega y cariño mutuos, un maravilloso misterio, casi un milagro, quien lo prueba seguramente repetirá.

Tras sucumbir al vaivén emocional de un mar de viejos fados, el Palau cayó rendido al encanto de Mariza y a su vez la fadista agradecida descendió del escenario para mezclarse con el público, para agradecerle todo su cariño: Ó gente da minha terra. La artista estrechó cientos de manos a su paso mientras ofrecía su último canto a la gente de esta tierra, a la "gent d´aquesta terra", apoteosis final, Mariza forma ya parte para siempre de su gente, de sus querencias y de esta tierra que también es suya, cómo no, Barcelona sigue enamorada de Mariza y de su música, que sea por muchos años. Fatum, estaba escrito.